domingo, 8 de junho de 2014

BAMK21: Super-Vegan + Capa Dani + Aprisionado + Medalhão e Adaga + Fotos Expo Broto!

Oi!



[Se você estranhou o BAMK no título deste boletim, esclareço que é simplesmente a sigla de Boletim Arte MK, ou Boletim Artes de Maurício Kanno, ok? ;) Achei o nome divertido e acho que vou deixar assim agora, hehe. Também ajuda e encurtar!]



1) Gostaria de lhe apresentar Super-Homem Salva a Porquinha (ou Super-Vegan, como preferir, rs)! Foi uma das pinturas que produzi para a nova exposição no restaurante Broto de Primavera “Brotando Arte”! Fez sucesso no Facebook, com 91 curtidas e 25 comentários! Adorei reinventar um super-personagem famoso assim, hehe.


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2) Também lhe apresento a arte de capa que criei para o livro de contos e crônicas da prima Daniela Kanno Vieira, que inclui várias histórias verídicas vividas durante suas viagens de ônibus pelo interior paulista... ;) Os demais elementos da pintura integram outros textos do livro, como as estrelas Três Marias, o homenzinho do semáforo e o próprio poeta Fernando Pessoa!


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3) Outra nova arte é este raro desenho a carvão que produzi para meu psicanalista: “Prisioneiro”. Imagino que muitas pessoas, às vezes, sentem-se assim, não é verdade?


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4) A dica alheia da vez é o livro de fantasia épica medieval “O Medalhão e a Adaga”, do amigo escritor Samuel Medina! Publiquei no blog meus comentários sobre ele, incluindo 10 elogios, 10 críticas, além de outras considerações gerais. ;) Independente de qualquer coisa, ressalto que: "Em cada intervalo do trabalho que eu tinha e após sair no fim do dia, eu ficava ansioso por seguir na leitura!"


E mando outros trechos da resenha aqui mesmo, de lambuja:

"A mistura mitológica foi curiosa. O autor fez questão até de incluir elementos do folclore brasileiro, como saci, mula-sem-cabeça (inclusive tratada de forma extremamente assombrosa e reverente) e curupira.

"A parceira do protagonista, Sheril, me encantou. (...) ela é esperta, dinâmica, admirável. Se houver mesmo uma continuação do livro, ou um outro livro nesse universo, eu preferia que se centrasse nela, não no garoto. Ele não me pareceu tão interessante, cativante, com força de presença como ela."

"Achei bacana isso de os tais Arqueiros Sagrados serem a classe de mais status. Não me lembro de o arco e flecha ter essa distinção em outros universos, excetuando-se talvez por Robin Hood. Mas ainda assim, era só ele. Além disso, eles usavam magia, e de vários tipos; também conversavam com os animais. Curiosos mesmo esses guardiões que o Medina inventou, um misto de druidas, elfos, guerreiros e magos. Rs."

"(...) inclusive por o primeiro [Arqueiro Sagrado] que Bildan conhece ser um negro (e isso ainda por cima parece ser algo comum nesse cenário; quando não são negros, têm pele mais escura de algum modo também). Isso me pareceu bonito no texto, considerando o histórico de exclusão e estigma que os negros têm em nosso mundo."

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5) E, pra finalizar, aqui vai o álbum de fotos da inauguração bem cheia de gente da exposição Brotando Arte, inaugurada na semana passada! São pinturas minhas e de outros dois artistas, Azul e Camila Hardt!



Que fique claro que não mostrei nestas fotos as artes em si direitinho pra você ainda ter motivo de ir até lá visitar, viu? hehe. Vai até 5 de julho próximo e fica pertinho do metrô São Joaquim! O restaurante fica aberto de terça a sábado para almoço, na Rua São Joaquim, 295. Aproveite para se deliciar com a comida local, provavelmente meu lugar favorito!


Aliás, tem divulgações da mostra em alguns sites, como o CamaleãoVeggie & Tal, e até uma profunda e filosófica resenha de um ilustre visitante, o Décio C. Júnior!


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[Este conteúdo é enviado semanalmente por e-mail para mais de 150 interessados! Se você também deseja receber, basta me solicitar por e-mail: mauricio.kanno arroba gmail.com! :) ]

É isso aí! Até a próxima semana! ;)
Maurício

sábado, 7 de junho de 2014

"O Medalhão e a Adaga": mágica aventura com os Arqueiros Sagrados [10 pontos positivos e 10 negativos]


Foi com prazer que recebi há umas semanas pelo correio o livro de Samuel Medina “O Medalhão e a Adaga”, meu colega escritor na Editora Andross (onde publicamos contos em antologias) e também na Editora Multifoco (onde publicamos nossos respectivos romances).
Devo confessar que, em agosto passado, quando ganhei dele um marcador de página que divulgava seu livro, fiquei curioso e interessado pelo livro. Havia um ar de mistério, de magia, de aventura nessa história. Pois pude enfim tirar minha curiosidade por esta leitura nas últimas semanas, quando tive a oportunidade de receber e ler esta publicação!
Vou buscar ser equilibrado nesta resenha e ressaltar tanto pontos que identifiquei como positivos como os negativos. Farei um sanduíche: pontos positivos no início e no final, com pontos negativos no meio deste meu texto, sempre na minha humilde opinião, claro.

Lá vão então alguns pontos que curti:
1.1) A relação entre os protagonistas, o garoto Bildan e a garota Sheril, é muito interessante. Na verdade, apenas Bildan deve ser o protagonista pra valer, mas considero Sheril uma segunda protagonista, tal é sua importância na história desde que ela aparece. Pois bem, a relação deles seria teoricamente de parceria meio contra à vontade, por “missão”; e depois é indicada como amizade. Além disso, há vários momentos em que se sugere a possibilidade de algo mais romântico, com um ciúme (até agressivo) da garota pelo moço aqui, um achar bonita ali...
1.2) A mistura mitológica foi curiosa. O autor fez questão até de incluir elementos brasileiros, como saci, mula-sem-cabeça (inclusive tratada de forma extremamente assombrosa e reverente) e curupira.
1.3) Negros: A criação de certas classes de personagens com status elevado, especialmente os tais Arqueiros Sagrados chamou a atenção, inclusive por o primeiro que Bildan conhece é um negro (e isso ainda por cima parece ser algo comum nesse cenário; quando não são negros, têm pele mais escura de algum modo também). Isso me pareceu bonito no texto, considerando o histórico de exclusão e estigma que os negros têm em nosso mundo.
1.4) Achei bacana isso de os tais Arqueiros Sagrados serem a classe de mais status. Não me lembro de o arco e flecha ter essa distinção em outros universos, excetuando-se talvez por Robin Hood. Mas ainda assim, era só ele. Além disso, eles usavam magia, e de vários tipos; também conversavam com os animais. Curiosos mesmo esses guardiões que o Medina inventou, um misto de druidas, elfos, guerreiros e magos. Rs.

Agora, alguns pontos negativos:
2.1) Faltou revisão no livro. Encontrei cerca de 15 páginas com erros, seja por palavras mal colocadas ou sem sentido e erros gramaticais. Encontrar esses problemas infelizmente causa uma sensação ruim e desvia a atenção da história.
2.2) Faltaram ilustrações. Hehe. Tô meio brincando, mas um livro desses me parece “pedir” por elas! Numa próxima edição, quem sabe o autor não me contrata? ;)
2.3) Mitos fora de lugar? Saci, mula-sem-cabeça. Apesar de eu apreciar a inclusão brasileira, parecem elementos do folclore brasileiro enfiados em um outro universo, inclusive linguístico, pelos nomes dos personagens, que não parece ter a ver com eles. O tipo de linguagem utilizada me lembrava raízes europeias. Eu ficaria mais contente se o autor não tivesse usado os nomes e características literalmente de nossos mitos e de outros, mas tivesse inventado outros nomes para compor seu universo.
2.4) Sinto ter faltado mais encaixe, encadeamento entre uma aventura e outra. Às vezes senti falta disso. Como quando o garoto resolve que desejaria ir em busca de uma certa floresta, após largar o trabalho em que estava. Tem vezes que a justificativa não me convencia. Em muitos casos, me parecia haver falta de "cimento" na narrativa, para me convencer do que estava acontecendo.
2.5) Aqui aparece o clichê do protagonista órfão envolto por aventuras; além de que depois ele é considerado como “O Escolhido”.
2.6) Senti falta de melhor precisão no mapa oferecido, delimitando-se melhor os territórios... Sequer entendi alguns símbolos lá presentes.
2.7) Novamente, achei que também não me convenceram algumas situações, agora soluções, como o modo como Bildan se safa de um gigante num castelo... Não importa o quão fantástico algo seja, é claro, contato que se convença o leitor de que aquilo é possível.
2.8) Datini, um novo aliado que aparecerá para Bildan, não me convenceu tanto na forma com que se juntou ao grupo do protagonista...
2.9) Não vi lá tanta utilidade para a “adaga” do título. O medalhão, ok, como símbolo de identificação de certa estirpe... Mas seria legal se a adaga fosse útil para além das brigas a que serviu no início.
2.10) Pô, o livro termina deixando uma grande margem para continuação... Mas cadê ela? Hehe. Espero que o autor já tenha deixado tudo muito bem planejado!

E aqui termino os pontos que me agradaram:
1.5) Os diálogos foram legais. Nem sempre, mas frequentemente eu sentia naturalidade neles. Inclusive o jeito de escrever “errado” algumas palavras ajudavam a mostrar a falta de instrução ou informalidade no falar de alguns personagens. Ou uma palavra típica de algum deles, como o “curió” do rival Dalvec.
1.6) Foi muito bonita a surpresa que o final nos reserva quanto a este rival do protagonista.
1.7) A parceira do protagonista, Sheril, me encantou. Muito mais que Bildan, aliás. Bildan é bobo, devagar, ela é esperta, dinâmica, admirável. Se houver mesmo uma continuação do livro, ou um outro livro nesse universo, eu preferia que se centrasse nela, não no garoto. Ele não me pareceu tão interessante, cativante, com força de presença como ela.
1.8) A cena noturna de terror das Damas da Noite e do Senhor da Bruma foi assombrosa. Curti.
1.9) O título, apesar do citado anteriormente, foi legal. Pegou dois detalhes-símbolos importantes para o garoto protagonista e deixou no ar.

1.10) Foi um belo rival do início, o Dalvec. Deu raiva dele e das situações em que ele botava o protagonista. 

Bem, foi um prazer mesmo ler um livro de um autor que conheço pessoalmente. Tenho achado isso de um valor e honra muito grande. Escrever um livro inteiro é realmente um grande desafio, como pude comprovar. 
Também foi esquisito ler um livro de fantasia depois de tanto tempo. Ele lembrar muito algo como Senhor dos Anéis, e as aventuras de RPG que eu joguei muito quando adolescente. Com seu próprio jeito, é claro; então parecia um pouco repetitivo, não tenho certeza o quanto faltou o livro buscar maneiras mais originais de contar uma história. É engraçado pensar que sempre me considerei curtindo mais histórias de fantasia... Mas não sei se me identifiquei tanto com essa história em si. Mesmo assim, talvez ela me ajude a retornar empolgado a esse mundo. 
É claro, o toque geral da história dava a impressão de algo mais infanto-juvenil também. Talvez eu não deva levá-la assim tão a sério, e considerá-la tranquilamente como parte de um gênero de aventuras de fantasia medieval, com a nova possibilidade de contar a história que Samuel Medina teve vontade e esforço de contar.
Devo também dizer que, apesar de o início da história não ter me cativado tanto, até por as situações que o protagonista vivia estarem meio paradas mesmo (e o próprio estar se sentindo entediado), a partir daí a coisa foi melhorando e fui ficando muito interessado em prosseguir a leitura. Em cada intervalo do trabalho que eu tinha e após sair no fim do dia, eu ficava ansioso por seguir na leitura! :)

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Me dá sua opinião e dicas para o Boletim Arte MK? ;)

Olá!


Desta vez, ao invés de te contar novidades sobre artes, eu gostaria de te perguntar 10 coisinhas, exatamente pra melhorar este projeto de divulgação artística e saber como seria mais interessante/melhor pra você mesm@! Vale também como um balanço destes 20 boletins enviados até agora, desde o começo do ano. Posso contar contigo? Uma ou algumas perguntas que você responda já vai ajudar!

1) O que você acha de eu enviar uma vez por semana este boletim de artes? Preferia outra frequência?

2) O que você acha do tamanho, da quantidade de texto, assuntos e de imagens destes boletins? Em geral tenho enviado uns 5 assuntos por vez. Seria melhor algo diferente? O peso das imagens está ok?

3) Quando estes boletins chegam à sua caixa de entrada, o que você pensa ou sente? 

4) Você costuma ler/ver estes boletins? Sempre, às vezes, quase nunca? (E se não lê, por que não pede pra cancelar, rs?)

5) O que você acha de estes boletins falarem principalmente sobre minhas próprias artes e suas repercussões, e um pouquinho sobre artes de outros artistas indicados? 

6) Tem tipos de artes ou de novidades que você gosta mais quando vê aqui? Como desenhos/pinturas puramente, contos, exposições de artes, lançamentos de livros, resenhas, eventos, entrevistas, cursos, oficinas, outras coisas? E qual novidade ou arte específica gostou mais e qual menos?

7) O que você gosta e não gosta destes boletins? Que sugestões teria?

8) E os títulos destes e-mails, o que tem achado deles?

9) Faz diferença o horário e dia em que recebe estes boletins? Tenho variado bastante neles. Teria preferência, de modo que facilite a chance de que você leia/veja?

10) Prefere outro formato, como áudio (podcast) ou vídeo (videocast)?

[Se quiser relembrar os boletins anteriores, ou se ainda não o recebeu, pode espiar aqui neste mesmo blog: http://mauricio-kanno.blogspot.com.br/ ] 

[Você pode enviar suas respostas e sugestões para meu e-mail mauricio.kanno arroba gmail.com! ]

Abraço e muito obrigado!
Maurício